Assim como um verme passeia livremente pelos orificios de um crânio putrefato, também você cruza meus pensamentos, visita meus sonhos, faz aparições em meus relatos internos. Te empurro um pouco para lá, mas deixo o verme fazer seu trabalho: logo toda a putrefação terá sido consumida e então sequer crânio haverá. Já eu, meus pensamentos, sonhos, relatos, teremos sido outro corpo. Na primavera.
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Just as a worm moves freely through the holes of a putrid skull, so you cross my thoughts, visit my dreams and make appearances during silent speeches. I push you aside a little, but let the worm do its job. Soon there will be no putrid matter left. Soon, not even the skull. Yet me, you see, my thoughts, dreams, speeches, we will have been another body. By spring.
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