estendo meus braços para te encontrar. Com as mãos. Sinto os espinhos, a aspereza, o toque de um veludo usado demais. vou além e minhas mãos ganham o vazio. nem corpos, nem espinhos. nem eu.
✦✦✦
I reach out my arms to find you. Find you with my hands. I touch thorns, coarseness, worn, torn velvet. I reach out beyond and my hands are given emptiness. no bodies, no thorns, no me.
terça-feira, 31 de maio de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
despertar - awakening
Junto minhas roupas. Espalhadas pelo chão. Visto. Estou só mas é como se não estivesse. Tem olhos nas coisas. Por isso passo meus dedos sobre cada objeto a minha volta, na altura dos olhos que o objeto tem, para fechá-los.
✦✦✦
I pick up my clothes. They're everywhere on the floor. I put them on. I'm alone but it is as if I wasn't. Things have eyes. That is why I pass my fingers gently on every object around me, there where their eyes are, to slide their eyelids closed.
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I pick up my clothes. They're everywhere on the floor. I put them on. I'm alone but it is as if I wasn't. Things have eyes. That is why I pass my fingers gently on every object around me, there where their eyes are, to slide their eyelids closed.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
surrounding noise - ruído circundante
it takes more than silence to listen
to yourself it takes more
than what you proprietarily think self is
to include what smart minds choose to miss -
dimensions obscure, delineated
in the blank spaces of the all-present you
you alienated.
✦✦✦
precisa mais do que silêncio para ouvir
o próprio eu precisa mais
do que o que você, com toda a propriedade, pensa ser esse eu:
há que incluir aquilo que pensadores brilhantes escolhem evitar -
dimensões obscuras, o mundo delineado
nos espaços em branco do eu onipresente
o eu alienado.
to yourself it takes more
than what you proprietarily think self is
to include what smart minds choose to miss -
dimensions obscure, delineated
in the blank spaces of the all-present you
you alienated.
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precisa mais do que silêncio para ouvir
o próprio eu precisa mais
do que o que você, com toda a propriedade, pensa ser esse eu:
há que incluir aquilo que pensadores brilhantes escolhem evitar -
dimensões obscuras, o mundo delineado
nos espaços em branco do eu onipresente
o eu alienado.
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